Você conhece a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem?

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) foi lançada em 2009, com o objetivo de amparar e estimular o acesso masculino aos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde).

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o programa “visa promover a melhoria das condições de saúde da população masculina brasileira, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e da mortalidade dessa população, por meio do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde”, segundo texto da Portaria nº 1.944 publicado pelo próprio órgão.

Tendo cinco pilares como base, as principais obrigações dessa iniciativa propõe cuidar de todos os interesses que garantem qualidade de vida a homens, principalmente de 18 a 59 anos.

Deste modo, destacam-se os pilares de: acesso e acolhimento; saúde sexual e reprodutiva; paternidade e cuidado; doenças prevalentes na população masculina e prevenção de violência e acidentes.

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Nesse sentido, todas as condições dessa medida estão de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, a qual define os princípios do SUS.

Para entendê-la melhor, este post pretende explorar cada eixo desse importante marco para o público masculino: a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

Acesso e Acolhimento

Prestes a completar 12 anos, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem tem como um dos seus propósitos contribuir para que homens – da fase adulta à velhice – tenham acesso a consultas e exames de saúde.

Da mesma forma, há a pretensão de que esses pacientes se sintam acolhidos em seus atendimentos e necessidades, sejam individuais ou coletivas.

Estudos comprovam que os homens vivem em média 7 anos a menos do que as mulheres.

Isso se dá, principalmente, pela falta de interesse ou por campanhas de incentivo à exames de rotina e/ou preventivos – como acontece no acompanhamento ginecológico.

Assim, a PNAISH atua como um apoio na disseminação de informativos, convites e ações que levem os homens a cuidarem melhor da saúde.

Saúde Sexual e Reprodutiva

Este pilar é responsável pelo reforço da importância do protagonismo e responsabilidade masculina em seu planejamento reprodutivo.

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Não bastando, pretende-se que essas diretrizes também reforcem medidas de prevenção à doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas.

Dentro dessa perspectiva, é essencial o compartilhamento da participação dos homens na obrigação e compromisso em se doar igualmente às precauções contraceptivas.

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Ainda dentro do contexto da saúde sexual, o SUS tem o compromisso de levar consciência, educação e fornecer acompanhamento para distúrbios como a disfunção erétil e a ejaculação precoce.

Portanto, a partir de campanhas didáticas, é de total interesse difundir a relevância da adoção de novos hábitos alimentares, da prática de exercícios físicos e do controle e interrupção de vícios como o alcoolismo e o tabagismo.

Por fim, e não menos importante, é missão da Política resguardar o direito da sexualidade na terceira idade, visto que ter relações sexuais é extremamente saudável e dispensa contraindicações relacionadas à progressão da idade.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e a Paternidade

O Ministério da Saúde compreende que a paternidade ativa é um direito e, principalmente, uma obrigação.

Nesse sentido, a organização do decreto analisado aqui tem o intuito de garantir que os profissionais da saúde estejam preparados para auxiliar jovens e adultos na participação e execução de suas obrigações como pais – independentemente da idade.

É claro que também é desejada a possibilidade de promover o controle de gestações precoces e/ou indesejadas; a fim de que questões sociais como a formação psicológica, emocional e até da cidadania não sejam afetadas de maneira negativa.

No entanto, em casos de reprodução na adolescência, o Sistema Único de Saúde tem o dever de acolher e estimular o exercício da paternidade de maneira responsável.

Além disso, também é de responsabilidade do SUS o acompanhamento da gravidez, parto, pós-parto e educação dessa criança e da nova família.

Entretanto, é de indispensável direito que os homens também possam decidir por não ter filhos, de modo que os profissionais da saúde e acompanhamentos médicos possam ampará-los.

Prevenção de violência e acidentes

Talvez muitas pessoas desconheçam, mas a maior porcentagem de mortes masculinas não estão relacionadas a problemas de saúde.

Levantamentos anuais confirmam ano após ano que os homens morrem principalmente por causas externas ou não naturais.

A população jovem, entre os 18 e 45 anos, normalmente é acometida por situações de violência, agressões ou acidentes.

Por exemplo, destacam-se fatalidades que envolvem eventuais ocorrências com armas de fogo ou armas brancas, brigas de trânsito, suicídios, dentre outros.

Portanto, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem tem o compromisso de promover campanhas e ações para a valorização da vida, prevenção de acidentes, suporte para problemas psicológicos e ameaças à integridade da população e muitos outros.

O Centro de Valorização à Vida é um desses serviços que presta atendimento telefônico a pessoas em eminente possibilidade de suicídio.

Caso você conheça alguém que necessite desse atendimento, indique o telefone 188, disponível 24 horas todos os dias.

Doenças prevalentes na população masculina e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

Uma prudente preocupação da PNAISH é a crescente de doenças prioritariamente masculinas.

O câncer de próstata, por exemplo, é a segunda principal causa de mortes entre os homens. E assim como os cânceres de pênis e testículos, são enfermidades exclusivamente deles.

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Nesse sentido, as iniciativas que formam a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem vêm acender uma luz aos pacientes do gênero masculino sobre a importância dos cuidados com a saúde.

É essencial dizer que as doenças mencionadas matam, principalmente, por falta de diagnóstico precoce.

Quando identificadas no início, tais patologias têm maior chance de serem tratadas e até curadas.

Por isso, é dever e interesse do Estado promover o controle dessas enfermidades, para que mortes sejam evitadas, além de proporcionar longevidade aos homens.

Se você ainda não conhecia a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, conta aqui nos comentários o que você achou dessas diretrizes.

E agora, sabendo que o Sistema Único de Saúde (SUS) proporciona todas essas iniciativas e serviços, você homem, pretende cuidar melhor da sua saúde?

Esperamos que sim!

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