Química do amor: o que a ciência diz sobre os efeitos da paixão no organismo

efeitos da paixão no organismo

Você já sentiu uma química por alguém? Provavelmente a sua resposta vai ser sim, mas será que existe realmente alguma reação química quando estamos próximos de certas pessoas? É o que vamos descobrir!

Suspiros, suores, olhares perdidos e todas as sensações comuns para quem está encantado com alguém: os efeitos da paixão no organismo nascem, na verdade, no cérebro. Além disso, são uma combinação de componentes químicos que se somam a fatores culturais e até mesmo genético. E tudo, ou quase tudo, pode ser explicado pela ciência.

Efeitos da paixão no organismo

A maioria dos apaixonados descrevem “sintomas” parecidos. Como não parar de pensar na pessoa desejada, olhares perdidos, suspiros, desejo de estar próximo de quem se gosta e por aí vai.   

Casais apaixonados, especialmente nos primeiros seis meses, necessitam da sensação de proximidade física. Durante períodos de separação, o cérebro sofre literalmente uma síndrome de abstinência, necessitando urgentemente do outro.

Quer saber o que as nossas reações no organismo significam e porque elas ocorrem? Vamos lá!

Os principais hormônios e neurotransmissores liberados quando estamos apaixonados são: feniletilamina, noradrenalina, dopamina, serotonina, endorfina, testosterona, oxitocina e vasopressina.

Vamos entender um pouco mais sobre algumas das razões químicas para os efeitos da paixão no organismo.

Oxitocina

A oxitocina é conhecida como o “hormônio do amor” e atua regulando principalmente os neurotransmissores no organismo. Produzida no hipotálamo, ela costuma ser liberada quando estamos perto de nossos parceiros

No geral, a oxitocina também está relacionada a muitas outras funções e comportamentos do ser humano. Como orgasmos, reconhecimento social, ansiedade, instintos maternais e na união de pares românticos.

Dopamina

A dopamina é o neurotransmissor da alegria e felicidade. Por exemplo, com os níveis altos de dopamina, as pessoas pensam muito sobre os seus interesses românticos. Em média, no início da paixão, em 85% do dia. Esse tempo costuma ir diminuindo com o tempo.

Endorfina

A endorfina, de modo geral, reduz os critérios de avaliação racional do parceiro. Ela é liberada no cérebro em grandes quantidades durante a paixão e produz uma sensação de prazer e relaxamento.

Este mesmo estado inibe outras regiões do cérebro que reduzem o discernimento crítico sobre o ser amado. Além disso, pela endorfina estimular o corpo inteiro, ela traz uma série de benefícios à saúde.

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