Síndrome metabólica e problemas de ereção estão relacionados?

síndrome metabólica e problemas de ereção

Problemas de ereção são uma grande preocupação para os homens e podem afetar gravemente sua qualidade de vida. Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Urologia, quase metade dos homens com mais de 40 anos apresentam queixas relacionadas à ereção.

Esses problemas podem ocorrer por diversos fatores, entre eles a chamada síndrome metabólica, que pode trazer prejuízos à saúde do homem e comprometer sua vida sexual. Neste post, saiba mais sobre a relação entre síndrome metabólica e problemas de ereção, suas complicações e como é feita a prevenção. Acompanhe!

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O que é síndrome metabólica?

Antes de compreendermos a relação entre síndrome metabólica e problemas sexuais, é importante entender do que ela se trata.

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco interrelacionados que pode levar ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares e maior possibilidade de diabetes. Para que uma pessoa se encaixe no quadro clínico de síndrome metabólica, ela deve apresentar ao menos três dos seguintes fatores de risco:

  • Níveis elevados de açúcar no sangue (glicose)
  • Níveis elevados de gordura no sangue (triglicerídeos)
  • Níveis reduzidos de colesterol HDL (“colesterol bom”)
  • Obesidade, com elevada gordura abdominal
  • Pressão sanguínea alta (hipertensão)

Qual a relação entre síndrome metabólica e problemas de ereção?

Mas, afinal, existe relação entre síndrome metabólica e problemas de ereção? A resposta é sim. Isso porque o conjunto de fatores de risco que caracterizam a síndrome metabólica influenciam diretamente na função erétil do homem, além de estarem associados a níveis de testosterona mais baixos do que o normal (abaixo de 300 ng/dL).

Vale lembrar que, além de ser essencial para o desenvolvimento e a para a manutenção dos ossos e músculos, a testosterona é fator-chave na libido e exerce influência nas estruturas anatômicas e fisiológicas da ereção.

Além disso, o hormônio sexual masculino também colabora para o metabolismo da glicose e de lipídios pelo organismo. Não à toa, cada vez mais a Medicina tem encarado a disfunção erétil como um dos primeiros sintomas e um importante sinal para a detecção de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. 

Leia mais: Disfunção erétil e diabetes: entenda a relação

Na esteira disso, diversos estudos também apontam para uma relação entre problemas de ereção e obesidade, especialmente aquela com acúmulo de gordura e aumento da circunferência da região abdominal, chamada de obesidade visceral.

Isso acontece porque elevados índices de gordura abdominal colaboram para a liberação de triglicérides no sangue, dificultando a ação da insulina e aumentando o depósito de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos. Além disso, um estudo recente constatou que “a circunferência abdominal aumentada parece ser o fator mais correlacionado com a diminuição dos níveis de testosterona”.

Não por acaso, muitos homens que procuram um médico por conta de problemas sexuais são obesos e, após os exames, descobrem que apresentam fatores de riscos para doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose, e diabetes.

Também é importante ressaltar que o envelhecimento pode potencializar os problemas decorrentes da síndrome metabólica, em especial os de ereção. Estima-se que os índices de ocorrência da síndrome metabólica na população entre 55 e 64 anos seja de até 50%. Quando somado ao sedentarismo e ao consumo de substâncias como álcool e tabaco, isso invariavelmente impacta na saúde do homem e em sua vida sexual. 

Diagnóstico, tratamento e prevenção

Muitos pacientes afetados pela síndrome metabólica são assintomáticos. De uma maneira geral, o diagnóstico é feito após exames de sangue, medição da pressão e da circunferência do abdômen.

Nesse sentido, muitos homens somente vão ao médico e acabam realizando os exames necessários justamente por apresentarem queixas em relação à sua vida sexual. Tanto o tratamento quanto a prevenção da síndrome metabólica e problemas de ereção que aparecem como consequência dos seus fatores de risco são comportamentais.

Isso inclui a mudança de hábitos de vida, especialmente a perda de peso por meio da adoção de uma dieta equilibrada aliada à prática frequente de atividades físicas (ao menos 150 minutos por semana). Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controle da pressão arterial e dos níveis de glicose e gordura no sangue.

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